A chegada ao poder por parte dos Talibãs, em agosto de 2021, alterou de forma drástica a vida de todos os afegãos. No entanto, são as mulheres e raparigas que enfrentam restrições particularmente severas aos seus direitos e à sua rotina diária.
Para assinalar os 16 Dias de Ativismo contra a Violência com Base no Género, a Amnistia Internacional partilha as histórias de 16 mulheres afegãs que, nos últimos anos, ultrapassaram múltiplas barreiras referentes à participação na vida pública. As suas partilhas pessoais expressam receios, ambições e perspetivas de vida face ao regresso dos Talibãs.
Ainda assim, a esperança permanece. As mulheres afegãs prosseguem o apelo à comunidade internacional para que mantenha o apoio aos seus direitos, agora em risco. Para que as suas preocupações sejam ouvidas, e as mulheres não percam todas as conquistas somadas, pode juntar o seu nome à petição disponível em baixo.
Por sua vez, em Portugal, a Amnistia Internacional apelou ao SEF para que protegesse os 37 migrantes resgatados pela Marinha portuguesa em alto mar - que procederam ao requerimento do estatuto de refugiado e aguardam para saber se é válido – e não partilhasse informação com a Embaixada de Marrocos em Portugal. Esta solicitação surge para salvaguardar os migrantes, caso o seu pedido de asilo se deva à necessidade de proteção por repressão ou perseguição do governo marroquino.
Em Moçambique, continuam por apurar as responsabilidades por um tiroteio contra residentes locais não armados, realizado por fiscais de um parque e agentes da polícia, do qual resultaram seis feridos. Numa nova investigação, a Amnistia Internacional entrevistou vítimas, testemunhas, funcionários governamentais e indivíduos envolvidos na gestão do parque. Pede ainda que o incidente seja investigado de forma minuciosa e que as autoridades moçambicanas impeçam o uso ilegal da força no futuro. | | Afeganistão: Mulheres afegãs apelam pelos seus direitos A comunidade internacional deve manter o seu compromisso de apoio aos direitos das mulheres no Afeganistão, referiu a Amnistia Internacional, antes de uma nova campanha que sublinha as conquistas de 16 mulheres afegãs notáveis. Para marcar os 16 Dias de Ativismo contra a Violência com Base no Género – uma campanha internacional anual que celebra as mulheres que, em cada […] | | | | SEF não deve partilhar informação de migrantes resgatados com Embaixada de Marrocos Face à situação dos 37 migrantes resgatados pela Marinha portuguesa em alto mar, no final da semana passada, o embaixador de Marrocos em Portugal, Othmane Bahnini, afirmou estar à espera de um contacto para poder "confirmar a identidade" destes migrantes, acrescentando que a Embaixada de Marrocos […] | | | | | Moçambique: Necessária investigação sobre tiroteio contra residentes locais Seis pessoas baleadas perto do Parque Nacional de Banhine, a 3 de novembro de 2020 Passado mais de um ano, continuam por apurar as responsabilidades As autoridades moçambicanas devem investigar, de forma aprofundada, um tiroteio por fiscais de um parque e agentes da polícia, que decorreu no ano passado, e do qual resultaram seis feridos, declarou hoje a […] | | | | Pelos direitos das mulheres afegãs! | Antes da tomada de poder pelos Talibãs, as mulheres afegãs podiam ter cargos políticos, estudar sem limitações e trabalhar nos vários setores da sociedade. Atualmente, com a exceção de áreas muito específicas como a saúde, foi dito à maioria das mulheres afegãs que deveriam ficar em casa até que as leis e procedimentos relativos ao género feminino sejam totalmente definidos e postos em prática. Pode juntar o seu nome à petição em baixo, para que as suas conquistas não sejam perdidas. | | A comunidade internacional deve apoiar as mulheres afegãs A chegada ao poder dos Talibãs resultou em mudanças para a vida das mulheres e raparigas. Chegou da comunidade internacional agir! | | Crise na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia Em entrevista à Antena 1, no programa Visão Global, o diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedro A. Neto, analisou a situação dos migrantes retidos na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia. Entre outros aspetos, sublinhou os obstáculos das ONG e dos órgãos de comunicação social independentes no acesso ao terreno, o que dificulta a assistência humanitária e a monitorização da realidade de direitos humanos. | | | Quero apoiar a Amnistia Internacional Juntos, somos um movimento de solidariedade que, por todo o mundo, defende os direitos humanos. O meu apoio faz a diferença na vida de muitas pessoas. | | | | |
Autor: Amnistia Internacional Portugal
Fonte: Amnistia Internacional Portugal