O Estado da Educação (Ano Letivo 2021/2022)
«Em Portugal tudo está pronto para mais um ano letivo, este que tanto merecemos que decorra da forma mais positiva com os nossos alunos no ensino presencial, e com o garante de mais meios técnicos e humanos colocados nas escolas segundo Tiago Brandão, titular da pasta da educação no nosso país. Mas será mesmo assim?! A FENPROF e demais sindicatos da educação vem dizer o contrário, iniciando já o ano letivo 2021/2022 com greves precisamente porque cerca de um milhão de alunos não tem professores para todas as disciplinas do seu currículo.»
«“Obviamente que os Diretores querem sempre mais…” -Diz o Ministro da Educação no arranque de mais um ano letivo 2021/2022… Existem escolas pertencentes a A/E/NA onde se inicia o ano sem rede de internet em tempos tão cruciais em que a digitalização das escolas veio para ficar!!! Afinal em que é que ficamos?!... O ministro da educação diz uma coisa, mas a realidade nas escolas é outra. Desculpem que vos diga, mas acho que convinha averiguar o que se passa pelo meio e de quem é realmente a culpa pelo facto de as medidas anunciadas não estarem a chegar ao seu destinatário efetivamente. Seria ousado demais pensar que para uns alunos existe uma educação de 1ª e para outros uma educação de 2ª?! Ou então que cada responsável de agrupamento que gere ”a fasquia do bolo” como bem entende e as coisas não chegam onde deveriam chegar, mas, no entanto, exigem que os seus docentes façam omeletes sem ovos?! E isto, em Portugal, mais uma vez acontece, não querendo referir nomes pois poderia muito bem faze-lo tantos são os relatos que me chegam de Norte a Sul. É preciso que os pais estejam mais atentos e participativos no processo de aprendizagem dos seus filhos porque o mundo mudou e com ele o ensino, e se não chega rede WI-FI às salas, nem computadores com ou sem software recente como poderá acontecer a tal “tão necessária anunciada transição digital?!”… Eu respondo... -não acontece. E então nos ciclos mais básicos incluindo o pré-escolar continua enfadonho, tudo á maneira antiga onde depois de uma semana já a criança se cansou e faz birra que não quer ir. Não se inova, os temas na sua maioria são dados há 30 anos ou mais da mesma forma e isso para a criança da chamada geração COVID nada entusiasma, “porque eles já trazem a tecnologia incorporada”…»
«Finalizando, mais um ano, fora do normal?, em que a maioria das nossas crianças e das nossas escolas vai ficar muito aquém de uma qualquer outra noutro pais da União Europeia depois de tanta promessa, de tamanha bazuca, nem assim o povo português consegue andar para a frente, de tal forma que se está ainda agarrado a velhos hábitos conservadores desapropiados, que em tudo nos tem e há-de continuar a prejudicar!»
(by Anonymous Didáctica)
(2021)
Autor: O Bloguinho da Educação
Fonte: O Bloguinho da Educação