Síndrome de Down
Após o diagnóstico, os pais são
auxiliados sobre como lidar com o filho com” o filho portador de uma”
especificidade” que aos olhos de muitos é” deficiente”, mas muitas vezes ficam
na dúvida sobre como estimular a criança. "Não existem graus de síndrome
de Down, como acontece cm o Autismo. As diferenças de desenvolvimento decorrem
de características como herança genética, educação e estímulos do meio
ambiente".
Superproteção e excesso de
cuidados, na maioria dos casos, são os inimigos do crescimento emocional,
social e intelectual da criança, erros que muitos pais no seu desconhecimento
cometem. A criança portadora desta síndrome deve frequentar o pré-escolar e por
conseguinte toda a escolaridade obrigatória ao mesmo tempo que todas as outras
crianças e, por conseguinte, integradas em turmas de igual forma; o que
diferencia as crianças portadoras do Síndrome de Down é a necessidade e o
direito a ser apoiados por técnicos especializados para que possam assimilar
equitativamente as matérias que estão a ser disponibilizadas aos restantes
alunos. Estas crianças socializam de forma positiva com os outros, entram nas
brincadeiras com os colegas de escola, interagem com as outras crianças e
adultos.
Não existem brinquedos estimulantes,
mas pessoas capazes de estimular o desenvolvimento das crianças por meio de
brincadeiras. "Uma caixa de papelão pode ser um ótimo brinquedo, desde que
o adulto saiba criar uma interação divertida com ela". Assim, os
brinquedos mais indicados a crianças com Síndrome de Down são os mesmos que
despertam a atenção e a curiosidade dela tal como das demais crianças da mesma
idade de acordo com a faixa etária recomendada de cada brinquedo.
O momento ideal para se colocar
uma criança com Síndrome de Down na escola é o mesmo de qualquer
criança: quando ela começa a falar. Ela vai aprender a manifestar coisas básicas,
como avisar que está com fome ou que precisa ir á sanita, mais tarde, como
elaborar formas mais complexas de comunicação, emitindo opiniões e criando
novos relacionamentos. Atualmente existe no nosso país uma Lei que exige que
crianças com Síndrome de Down sejam matriculadas em escolas regulares, pois a
escola especial é segregadora e não possibilita a inclusão. Infelizmente a
nossa sociedade alegra-se por se pautar por ideias retrogradas no que diz
respeito a tudo o que é diferente, sejam maneiras de estar na vida, ideais e
até pessoas e por essa razão as opiniões ainda divergem no que toca as crianças
portadoras desta síndrome.
Já o geneticista Zen aconselha que elas frequentem apenas a escola regular
na infância e, no começo da adolescência, frequentem uma escola especial.
"A criança com Down deve manter vínculos com pessoas de diferentes
lugares, mantendo o vínculo por causa de interesses comuns", explica. Aos pais,
no entanto, deixa o conselho; devem ficara tentos à marginalização e ao
preconceito que podem surgir nas escolas regulares e procurar a de imediato a Direção
do Estabelecimento caso notem qualquer tipo de atitude negativa vinda dos
alunos ou dos funcionários, incluindo os professores.
Não existe cura para a Síndrome
de Down. A educação e cuidados adequados aumentam a qualidade de vida da
pessoa. Algumas crianças com Síndrome de Down frequentam escolas comuns,
enquanto outras requerem ensino especializado. Algumas concluem o ensino
secundário e outras frequentam o ensino superior. Durante a idade adulta,
muitas pessoas com a condição executam trabalhos remunerados, embora seja
frequente que necessitem de um ambiente de trabalho protegido. Em muitos casos,
as pessoas com Síndrome de Down necessitam de apoio financeiro e em questões
legais. Em países desenvolvidos e com cuidados apropriados, a esperança média
de vida com a condição é de 50 a 60 anos.
A Síndrome de Down é uma das
alterações cromossómicas mais comuns nos seres humanos.
A minha mensagem para o mundo
neste Domingo em que se comemora o “Dia da Criança” portadora do Síndrome de Down
(21 de março 2021) resume-se a” TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS,” como seres
humanos que somos e merecemos igualdade de oportunidade nas aprendizagens, no
acesso ao trabalho e porque não a constituir a própria família e a serem
felizes!
O Bloguinho da Educação
Educadora Joaquina Damião
21 de Março de 2021 (Dia Internacional da Sindrome de Down)